sábado, 9 de abril de 2016

Vieira da Silva traçou linhas entre o anterior governo e o atual sobre a Educação e Qualificação

Vieira da Silva - Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, referiu no Parlamento aquando do Debate do Programa Nacional de Reformas (dedicado à Educação e Qualificação) divergências entre o anterior e o atual Governo.
Destacam-se as seguintes afirmações:

- «Existe um consenso muito alargado acerca da prioridade que deve ter a educação, a formação e a qualificação profissional, mas há três linhas de demarcação entre a esquerda e a direita parlamentar»;

- Do lado do Governo está a defesa de um modelo universal e público dos ensinos básico e secundário, que é contrário ao caminho de gradual privatização do sistema»;

- «Do lado do Governo está o fim da experiência desastrosa da introdução do ensino dual - criticado por todas as instituições internacionais por ser segregador e gerador de desigualdades sociais -, mas também a aposta na qualificação de adultos, após o irresponsável desmantelamento do programa Novas Oportunidades».

Vieira da Silva recordou ainda que "55% dos portugueses não atingiu o patamar da escolaridade mínima, e que cerca de 100 mil jovens chegam ao mercado de trabalho sem terem completado o 12.º ano de escolaridade" e "que está a aumentar o número de jovens que não estuda, não está em formação, nem trabalha, e que Portugal assistiu nos últimos anos ao maior crescimento da emigração das últimas décadas."


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