sábado, 9 de abril de 2016

A minha opinião sobre a crónica "Eu não quero os melhores professores, quero os mais felizes"

Já faz uns dois ou três dias que li um titulo que me chamou à atenção e que guardei para ler neste fim de semana. E hoje foi o dia de a ler.
A crónica escrita pela Docente e Presidente da Associação Leque, Celmira Macedo, intitulada "Eu não quero os melhores professores, quero os mais felizes", reflete e descreve bem o que se passa na educação nacional.

A crónica inicia-se com a descrição de uma frase de uma menina de 9 anos que afirma que não quer os melhores professores, mas sim os mais felizes. E como é interessante a capacidade de uma criança de 9 anos poder afirmar isto.
Ao longo da crónica a autora escreve sobre a realidade da educação sem ofender colegas mas, dizendo a verdade sobre o que se passa nas escolas. A mais pura verdade!
Afinal o que pretendem as crianças? Seguir as metas curriculares sem sair dessa linha ou seguir metas curriculares com criatividade e originalidade?

De momento, lecciono AEC's de Atividades Lúdico Expressivas, E. Musical, E. Dramática e Inglês, e reparo que muitas vezes, certos colegas têm dificuldade em articular com alguns docentes e criar atividades conjuntas com os mesmos. Felizmente não é o meu caso com a maioria dos colegas que tenho. Mas existem casos que parece que nós apenas existimos como simples apêndice. 
Também concordo plenamente quando a Presidente da Associação Leque afirma que muitos colegas se limitam a seguir um programa e não estão muito preocupados com as dificuldades das crianças nem em fazer mais do que isso, afinal as metas tem que ser seguidas rigidamente para esses docentes. Afinal onde fica a opinião da criança?
É óbvio, e como a autora afirma, existem excepções e professores que conseguem ser "os melhores professores" ao mesmo tempo que "são felizes". E ser um professor feliz transmite essa felicidade para o aluno, motivando-o. Não tenho dúvidas sobre isso.

A autora refere ainda no seu artigo que muitas vezes somos atacados pelos "pares" (colegas) e isso é um mal que acontece sucessivamente e que já comentei com alguns colegas. Um colega que não faz é porque não faz e o que faz não devia fazer é um discurso tão comum, mas tão comum! Por outro lado quando surge oportunidade de fazer algo uns afirmam que não podem fazer porque "não têm tempo" ou "o programa é muito grande", outros afirmam estar "cansados" e que não podem "acompanhar".

Afinal não devíamos contribuir para a felicidade da criança? A criança não apreenderá com maior facilidade com um professor feliz?
Esta criança, de 9 anos, com uma simples frase disse tudo.

Relativamente ao artigo... Parabéns Celmira Macedo!

Aqui fica o artigo:
"Eu não quero os melhores professores, quero os mais felizes"








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